sexta-feira, 18 de junho de 2010

O encontro do comitê do Campo Comprido foi um sucesso



Foi realizada no dia 17 de junho, uma quinta feira, a primeira reunião do comitê de articulação da Rede de Desenvolvimento Local do bairro Campo Comprido. Este projeto é uma proposta do SESI em parceria com a FIEP, que visa induzir o desenvolvimento local resgatando valores sociais, como cooperação, interação e espírito democrático.

Durante a primeira reunião do comitê os participantes se apresentaram e contaram um pouco de sua relação com o bairro e quais expectativas e esperanças que depositam no projeto. Em seguida a agente de desenvolvimento Caroline Mazeto esclareceu aos presentes como é o caminho que a rede irá percorrer para alcançar o desenvolvimento local e qual é a função exata que o comitê possui dentro da proposta.

A supervisora da implantação do projeto no bairro, funcionário do SESI, Gisele Carvalho, participou do encontro e contribui com a apresentação, elucidando qual a síntese do pensamento do desenvolvimento local assim como propondo um levantamento de nomes iniciais, que os participantes consideram importantes de serem convidados a participar.

Para a agente de desenvolvimento do bairro, Caroline Mazeto, o encontro foi um sucesso, pois mesmo não contando com grande número de participantes, estes possuem vasta experiência com o bairro e estão verdadeiramente interessados em desenvolver a comunidade em que vivem. Para o senhor Edson, editor chefe do Jornal Atos e Fotos do Campo Comprido, morador do local a mais de 30 anos, a rede é o ”remédio” que a comunidade precisa. Pois com o surgimento dos grandes condomínios fechados, a comunidade se dividiu entre o novo e o antigo. A senhora Joseli, moradora a 54 anos do bairro também acredita que a rede será de de muita boa ajuda ao bairro, e se dispôs a convidar mais pessoas para participar.

O comitê já planejou a realização do Seminário Visão de Futuro para o dia 13 de julho às 19h30min, provavelmente no salão de eventos da igreja do Campo Comprido.
Toda a comunidade esta convidada a participar e sonhar como o Campo Comprido será a aqui dez anos. Este sonho será registrado em documento oficial.

Participe e interaja com a rede e torne seu bairro o melhor lugar do mundo.









André Miranda
Agente Comunicador

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Entrevista com pesquisadores das redes sociais

Hoje no BLOG, irei postar uma matéria publicada no site Planeta Sustentável,
contendo uma entrevista com dois estudiosos da área de redes. É interessantíssimo e serve para nos aprofundarmos mais no tema.


O futuro são as redes distribuídas

A conferência Redes Sociais e Sustentabilidade, que aconteceu no dia 20 de junho, após o término do Global Forum América Latina, contou com a presença do economista David de Ugarte, integrante da Sociedad de las Indias Eletrónicas – consultoria especializada em redes sociais –, e do físico e cientista político Augusto de Franco.

Os especialistas falaram sobre a importância de nos organizarmos em rede se quisermos alcançar o desenvolvimento – considerado por eles como sinônimo de sustentabilidade.

Augusto de Franco começou afirmando que tudo o que é sustentável possui a estrutura de redes. A premissa para que um sistema sobreviva é a sua capacidade de conservar as adaptações que faz. Ele também acredita que não é à toa que a idéia de sustentabilidade tenha sido inicialmente relacionada ao aspecto ambiental, já que os grandes exemplos bem sucedidos de sustentabilidade estão na natureza.


Nosso desafio atual é ampliar a dimensão da sustentabilidade para as esferas social e econômica. David de Ugarte defende que a relação entre a humanidade e o meio ambiente é uma projeção do tipo de relação que existe entre as pessoas. Por isso, a sustentabilidade deve ir além da preservação de matérias-primas e se tornar o objetivo dos indivíduos e das organizações, de modo que haja liberdade e democracia em todo lugar.

“Não adianta salvar o meio-ambiente natural, se não salvarmos o social”, diz Augusto de Franco. Ele argumenta que a biosfera tem sua própria capacidade reguladora e já está se virando para se salvar. Assim, o ser humano – que não é uma parte significativa do ponto de vista da biologia da evolução – é que está em risco.

Ao falar sobre a necessidade de preservarmos nossa existência, Augusto provocou: “Devemos encarar a vida como um valor principal, mas não como o único. Para os humanos sobreviverem fazemos qualquer negócio? Precisamos nos adaptar às mudanças sem perder o que construímos: a sociedade, as comunidades, o voluntariado, a cooperação, o agir gratuitamente. Somos humanos e humanizantes do planeta. Eu não gostaria de viver num mundo onde esses valores não existissem”.

David afirma que é impensável falar em sustentabilidade em países não democráticos, assim como em modelos de sociedade patriarcais e machistas. O sistema educacional atual não pode ser chamado de sustentável, tampouco o sistema energético, independentemente das matérias primas utilizadas, pois ainda não está a serviço do desenvolvimento da sociedade.

As empresas, normalmente monárquicas, também vão precisar alterar suas estruturas se quiserem ser sustentáveis. Uma empresa sustentável, para David de Ugarte, é aquela capaz de criar um âmbito deliberativo e democrático em seu interior. “A história da humanidade é marcada pela luta contra os nodos centralizadores, que são um peso para a sociedade e acabam caindo. Precisamos entender que os nodos não podem ser insubstituíveis. Tudo o que gera dependência é insustentável”.

Ugarte acredita que, nos anos 90, dois processos começaram a romper a perspectiva de centralização e promover a articulação em redes: o avanço da internet e o surgimento das novas democracias do leste europeu, de Taiwan e da Coréia do Sul, que adquiriram conhecimento e uma enorme capacidade exportadora. O que lhes confere, atualmente, níveis de desenvolvimento humano iguais ao da Espanha e superiores aos da Grécia e de Portugal.

Ele conta que quando se pensou a internet e a própria arquitetura da rede, havia três possibilidades para construí-la:

Rede centralizada – com um nodo central, todas as ramificações dependeriam dele. Se esse nodo caísse, toda a rede ficaria comprometida.
Rede descentralizada – mesmo que o modelo parecesse mais eficiente que o primeiro, com vários nodos centralizando partes da rede, ainda não se tratava de uma solução interessante, já que cada parte continuaria dependendo de seu nodo central.
Rede distribuída – sem nodos centrais, e com os pontos se ligando diretamente uns aos outros, se um deles cai, a informação pode chegar através de outros pontos e não há prejuízo para o sistema.

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_284715.shtml
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André Miranda
Agente Comunicador

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Comitê de Articulação do Campo Comprido




O primeiro encontro do Comitê de Articulação do Campo Comprido já tem data e local certo!

A Rede de Desenvolvimento Local do Campo Comprido, já tem seu primeiro encontro marcado para o dia 17 de junho, quinta feira.

Este primeiro contato será para estabelecer quem serão os participantes do COMITÊ DE ARTICULAÇÃO da rede. Os escolhidos serão a coordenação do projeto na localidade escolhida.

O Comitê (Local) de Articulação da Rede deverá contar, no mínimo, com três pessoas. O ideal é que consiga reunir umas 8 a 11 pessoas. Durante a implantação do projeto esse Comitê poderá ser ampliado de sorte a reunir umas 20 pessoas.


Quais os principais objetivos da Equipe de Articulação da Rede?

- Adaptar a metodologia às condições particulares da localidade escolhida (recriando ou estabelecendo novas sequências de passos se necessário).

- Compreender plenamente os fundamentos do desenvolvimento local, para que após o término da proposta, não seje mais necessário a figura do SESI ou qualquer outra instituição na Rede de Desenvolvimento.

- Articular 1% da população do bairro.

- Promover parcerias entre a Rede de Desenvolvimento e p primeiro, segundo e terceiro setor.

- Participar dos encontros e contribuir enérgicamente com a Rede de Desenvolvimento.

- Comprendeerem a importância do Capital Social - recurso medido pelo grau de cooperação e espírito democrático de uma comunidade.

- Transmitir a população periodicamente o que está sendo feito pela proposta.


Local do encontro:

Colégia Monzenhor Ivo Zanlorenzi
Rua Eduardo Sprada, 4114
Campo Comprido, Curitiba / PR

DATA: 17 de junho (quinta feira) às 19:30 horas.


Se você não está satisfeito com a realidade do seu bairro, e quer melhorá-la, não espere os outros fazerem. Torne seu bairro o MELHOR LUGAR DO MUNDO PARA SE VIVER.



André Miranda
Agente Comunicador
andre.miranda@sesipr.org.br
(41) 8503-9146

terça-feira, 8 de junho de 2010

Novos parceiros para a rede do Santa Quitéria.


A rede da Santa Quitéria está estabelecendo novas parcerias na comunidade. Após a decisão de rearticular a rede de desenvolvimento do bairro, a agente Flávia Louise buscou novos contatos e parcerias na comunidade. Dentre estas a que mais apresentou resultado é a comunidade da ocupação da Santa Quitéria. Todos ficaram muito animados com as idéias do projeto e se prontificaram a ajudar. Eles realmente entenderam a alma da proposta: que é uma rede feita para o beneficio único e exclusivo da comunidade.

A última ação que comprovou isto foi o convite que recebemos da ocupação, de participar da Festa Junina que ocorrerá neste domingo (13) e lá divulgar a rede de desenvolvimento para outras pessoas.

Lembrando que é um evento aberto a toda comunidade. O arraial terá início dia 13, a partir das 16 horas.

Venham todos, especialmente quem é da rede!
É uma ótima ocasião de conhecer novas pessoas e se divertir.

André Miranda
Agente Comunicador